Paulo Bento: «É um desaire que deixa tristeza e decepção»/Paulo Bento irritou-se na sala de imprensa
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Paulo Bento: «É um desaire que deixa tristeza e decepção»/Paulo Bento irritou-se na sala de imprensa
O treinador do Sporting, Paulo Bento, após a segunda mão dos quartos-de-final da Taça UEFA, com o Rangers, que os escoceses venceram, por 2-0, eliminando os leões.
«Entrámos com alguma ansiedade durante a primeira parte. Esse período acabámo-lo melhor que aquilo que tínhamos iniciado. É um facto que não passámos por grandes problemas em termo defensivos, mas mesmo nesse período tivemos uma bola no poste e mais duas situações de meia distância em que podíamos ter concretizado. Depois, na segunda parte, tivemos uma boa entrada, com o jogo dominado e controlado. No lance em que surgiu o golo, estávamos três para um e passámos para uma situação de inferioridade. Tivemos alguma dificuldade para reagir a esse golo. Não tanto em termos emocionais, porque a atitude foi boa, mas tivemos mais dificuldade no jogo. Criámos mais uma situação pelo Yannick, que podia mudar o rumo do jogo. O resultado é exagerado, numa eliminatória em que o adversário foi mais eficaz e soube aproveitar os nossos erros.»
Ficou a ideia de que no primeiro tempo, o Sporting jogou ao ritmo dos escoceses. Depois, é mais um objectivo que sai furado
«Logicamente, a UEFA está perdida. Na primeira questão, não concordo que Sporting jogou ao ritmo do Rangers. Jogámos de forma a tentar dominar o jogo, a tentar não cometer erros, porque um golo deles colocava a eliminatória mais difícil. Tivemos a partida controlada e mais oportunidades. Houve mérito também do adversário que através de circulação de bola tirou-nos algum ascendente. O factor que mais nos inibiu foi a ansiedade da primeira parte. Com correcções ao intervalo, o melhor período veio na segunda parte. Tentámos impor o nosso ritmo, mas há mérito do adversário. O resultado da primeira mão era bom para nós, mas também o era para o adversário.»
Vêm aí outros dois objectivos: com este resultado, como vai gerir a equipa?
«Analisando o jogo, como fazemos sempre, tentando corrigir aquilo que não fizemos da melhor maneira e focalizando o plantel para os objectivos neste momento. Perdemos um objectivo que pensávamos alcançar. Tivemos erros na segunda mão, o que nos eliminou. Temos de saber conviver com esta situação, reagir e ir à procura do segundo lugar na Liga.
Na ponta final tentou lançar homens de ataque. Não sentiu que equipa se desorganizou ainda mais?
«Vamos por partes: primeiro, a substituição do Yannick. Fizemos o Simon (Vukcevic) passar para o lado esquerdo, com o Djaló e o Liedson na frente; Segunda: entra Pereirinha, e o Veloso passou a central, mantendo o mesmo desenho; com a entrada do Tiuí, aí sim, tentámos jogar com dois homens abertos e com três defesas e médios. A equipa não esteve tão coesa e tão unida em termos tácticos em função de golo sofrido ter pesado animicamente. Em termos de luta e entrega fizemos o que tínhamos de fazer. O adversário teve a partir daí um aproveitamento maior do espaço.»
Rangers são fortes para vencer a Taça UEFA?
«A partir do momento em que se está nesta fase, tudo pode acontecer. É uma equipa que sofre muito poucos golos e defende com muita gente. São uma equipa experiente e forte no jogo aéreo e tem demonstrado grande eficácia. Há outras com aspirações, mas nesta fase tudo pode acontecer.»
O que sente hoje?
«Tristeza, como devemos sentir todos. Não alcançámos um objectivo, com alguma crueldade, mas a vida de treinador é feita de bons e maus momentos. Passávamos por um momento em que estávamos com alguma regularidade. Os primeiros 60 minutos mantiveram essa regularidade, mas é um desaire que deixa tristeza e decepção. Temos de dar a volta, sabendo que vêm aí mais jogos.»
O treinador do Sporting, Paulo Bento, irritou-se a meio da conferência de imprensa, após a eliminação da Taça UEFA, com o Rangers. O presidente Soares Franco disse, antes da primeira mão com os escoceses, em Glasgow, que era mais importante o segundo lugar na Liga do que a Taça UEFA.
Depios de responder a várias questões, Paulo Bento foi questionado sobre se essas afirmações tinham causado algum efeito na equipa. O técnico nem deixou o jornalista acabar a pergunta. «Não teve efeito nenhum. Não retirou nada», disse, exaltado.
De resto, o treinador respondeu a apenas mais uma questão, colocada por um jornalista brasileiro, que referiu que o Sporting dominou mas não marcou, e que Liedson esteve quase sempre longe da área. Assim, o jornalista quis saber se esse era um problema recorrente nos leões ou apenas o foi esta quinta-feira.
«Hoje em termos de eficácia foi um problema. Tivemos oportunidades para marcar e adiantar-nos no marcador, que punha o jogo a nosso favor. Depois, revelámos ineficácia em termos defensivos, num lance em que estávamos bem colocados e em que permitimos a oportunidade ao adversário. Houve um pouco das duas coisas: ineficácia em termos ofensivos e depois porque o Rangers foi muito eficaz por aquilo que aproveitou, na única situação que tinha até ao momento
in" MaisFutebol"
«Entrámos com alguma ansiedade durante a primeira parte. Esse período acabámo-lo melhor que aquilo que tínhamos iniciado. É um facto que não passámos por grandes problemas em termo defensivos, mas mesmo nesse período tivemos uma bola no poste e mais duas situações de meia distância em que podíamos ter concretizado. Depois, na segunda parte, tivemos uma boa entrada, com o jogo dominado e controlado. No lance em que surgiu o golo, estávamos três para um e passámos para uma situação de inferioridade. Tivemos alguma dificuldade para reagir a esse golo. Não tanto em termos emocionais, porque a atitude foi boa, mas tivemos mais dificuldade no jogo. Criámos mais uma situação pelo Yannick, que podia mudar o rumo do jogo. O resultado é exagerado, numa eliminatória em que o adversário foi mais eficaz e soube aproveitar os nossos erros.»
Ficou a ideia de que no primeiro tempo, o Sporting jogou ao ritmo dos escoceses. Depois, é mais um objectivo que sai furado
«Logicamente, a UEFA está perdida. Na primeira questão, não concordo que Sporting jogou ao ritmo do Rangers. Jogámos de forma a tentar dominar o jogo, a tentar não cometer erros, porque um golo deles colocava a eliminatória mais difícil. Tivemos a partida controlada e mais oportunidades. Houve mérito também do adversário que através de circulação de bola tirou-nos algum ascendente. O factor que mais nos inibiu foi a ansiedade da primeira parte. Com correcções ao intervalo, o melhor período veio na segunda parte. Tentámos impor o nosso ritmo, mas há mérito do adversário. O resultado da primeira mão era bom para nós, mas também o era para o adversário.»
Vêm aí outros dois objectivos: com este resultado, como vai gerir a equipa?
«Analisando o jogo, como fazemos sempre, tentando corrigir aquilo que não fizemos da melhor maneira e focalizando o plantel para os objectivos neste momento. Perdemos um objectivo que pensávamos alcançar. Tivemos erros na segunda mão, o que nos eliminou. Temos de saber conviver com esta situação, reagir e ir à procura do segundo lugar na Liga.
Na ponta final tentou lançar homens de ataque. Não sentiu que equipa se desorganizou ainda mais?
«Vamos por partes: primeiro, a substituição do Yannick. Fizemos o Simon (Vukcevic) passar para o lado esquerdo, com o Djaló e o Liedson na frente; Segunda: entra Pereirinha, e o Veloso passou a central, mantendo o mesmo desenho; com a entrada do Tiuí, aí sim, tentámos jogar com dois homens abertos e com três defesas e médios. A equipa não esteve tão coesa e tão unida em termos tácticos em função de golo sofrido ter pesado animicamente. Em termos de luta e entrega fizemos o que tínhamos de fazer. O adversário teve a partir daí um aproveitamento maior do espaço.»
Rangers são fortes para vencer a Taça UEFA?
«A partir do momento em que se está nesta fase, tudo pode acontecer. É uma equipa que sofre muito poucos golos e defende com muita gente. São uma equipa experiente e forte no jogo aéreo e tem demonstrado grande eficácia. Há outras com aspirações, mas nesta fase tudo pode acontecer.»
O que sente hoje?
«Tristeza, como devemos sentir todos. Não alcançámos um objectivo, com alguma crueldade, mas a vida de treinador é feita de bons e maus momentos. Passávamos por um momento em que estávamos com alguma regularidade. Os primeiros 60 minutos mantiveram essa regularidade, mas é um desaire que deixa tristeza e decepção. Temos de dar a volta, sabendo que vêm aí mais jogos.»
O treinador do Sporting, Paulo Bento, irritou-se a meio da conferência de imprensa, após a eliminação da Taça UEFA, com o Rangers. O presidente Soares Franco disse, antes da primeira mão com os escoceses, em Glasgow, que era mais importante o segundo lugar na Liga do que a Taça UEFA.
Depios de responder a várias questões, Paulo Bento foi questionado sobre se essas afirmações tinham causado algum efeito na equipa. O técnico nem deixou o jornalista acabar a pergunta. «Não teve efeito nenhum. Não retirou nada», disse, exaltado.
De resto, o treinador respondeu a apenas mais uma questão, colocada por um jornalista brasileiro, que referiu que o Sporting dominou mas não marcou, e que Liedson esteve quase sempre longe da área. Assim, o jornalista quis saber se esse era um problema recorrente nos leões ou apenas o foi esta quinta-feira.
«Hoje em termos de eficácia foi um problema. Tivemos oportunidades para marcar e adiantar-nos no marcador, que punha o jogo a nosso favor. Depois, revelámos ineficácia em termos defensivos, num lance em que estávamos bem colocados e em que permitimos a oportunidade ao adversário. Houve um pouco das duas coisas: ineficácia em termos ofensivos e depois porque o Rangers foi muito eficaz por aquilo que aproveitou, na única situação que tinha até ao momento
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