Oposição em Eleições.
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Oposição em Eleições.
O líder do PSD convocou eleições directas para 24 de Maio e prometeu que "não está na corrida".
Num repto a quem o tem criticado, Luís Filipe Menezes, acrescentou que "é chegada a hora de ver os críticos nesta batalha. Não há nenhum motivo para desculpas. Todos os que estes meses indiciaram que podiam ser bons líderes têm agora uma oportunidade para mostrarem que são líderes carismáticos."
O líder do PSD fez esta declaração, esta noite, na sede do partido, em Lisboa, após uma reunião da Comissão Política Nacional.
Menezes está na liderança do PSD há cerca de meio ano, tomou posse a 28 de Setembro depois de vencer as eleições directas contra Marques Mendes, e reconheceu que não conseguiu "calar o clima permanente de conspiração interna. Uma liderança tem de se afirmar, seis meses depois reconheço que não consegui vencer estas contrariedades internas, para mim chega. A minha honra e dignidade não me permitem mais cedências".
Menezes adiantou que regressa à presidência da Câmara Municipal de Gaia.
Ângelo Correia, presidente da Mesa do Congresso, já comentou a demissão, afirmando que Luís Filipe Menezes "fez uma coisa séria", "foi de facto uma vítima com toda a razão. Vítima, em grande parte, do seu partido."
Apesar de Menezes ter afirmado que não se recandidata, Ângelo Correia acredita que o actual líder pode reponderar. Nos próximos dias "vai haver manifestações dentro do partido a pedir para que Menezes se recandidate".
Caso se confirme esta expectativa, o presidente da Mesa do Congresso adiantou que, "em principio", apoiará Menezes - "Eu tenho um princípio. Mesmo insatisfeito, eu não sou desleal. Eu quero ser leal até ao fim".
Santana Lopes não quis comentar, quando abandonou a sede do PSD. Esta tarde, após uma reunião do Grupo Parlamentar, Santana Lopes tinha dito que a direcção de Luís Filipe Menezes "resulta da vontade dos militantes livremente expressa no tempo devido" e defendeu que essa é a alternativa de Governo a construir.
A demissão do líder do PSD teve lugar no mesmo dia em que o deputado Aguiar Branco declarou que pretendia desafiar Luís Filipe Menezes na liderança do partido, garantindo ainda estar disponível para tentar derrotar José Sócrates nas legislativas de 2009.
Na mesma entrevista, Aguiar Branco defendeu que, até ao final do ano e para não definhar, o PSD deveria ter um congresso e uma nova eleição para a liderança do partido.
Pedro Passos Coelho, que se tem afirmado disponível para concorrer à liderança vai fazer sexta-feira, ao fim da manhã, em Lisboa, uma declaração política a esclarecer se vai candidatar-se às próximas eleições directas.
Acompanhe e comente a situação do maior partido da oposição, quem para si vão serão os candidatos? Quem gostava de ver a frente do PSD? É possivel encontrar um líder capaz de ganhar as legisltivas de 2009?
forumcartaxo- Número de Mensagens : 23
Localização : Cartaxo
Data de inscrição : 06/03/2008
Re: Oposição em Eleições.
Foi com surpresa que assisti a demissão do líder do PSD, o qual pensei que conseguir aguentar a pressão por mais alguns meses, até porque vêem ai meses mais calmos com o Europeu de futebol e o Verão, período de férias.
Hoje já temos a certeza de um candidato, Pedro Passos Coelho, alguém a meu ver com muitas capacidades e sem dúvidas com um grande sucesso na vida política, infelizmente para ele penso não ser ainda a altura dele para dirigir o partido e ser candidato a Primeiro-Ministro de Portugal, mas sem dúvida um nome a ter em conta num futuro já próximo.
Em relação a uma recandidatura de Menezes, este vai dizendo um não, mas penso não haver interesse em abandonar um barco em que se tornou comandante a tão pouco tempo, espero por isso uma recandidatura pelo menos por parte de alguém da mesma linha política.
Aguiar Branco é outro dos nomes falados sem duvida um nome interessante mas que peca pelo facto de não ser um "tubarão" conhecido na esfera mediática dos meios de informação. Por isso se algum dos grandes "tubarões" do partido se candidatar penso que Aguiar Branco não se candidata, sem eles, penso, Aguar Branco pode ser o próximo presidente do partido.
Quanto a "tubarões" temos a Manuela Ferreira Leite, Marcelo rebelo de Sousa e outros ainda resguardados. Pessoalmente queria ver Marcelo a avançar, penso ser o ideal para presidente do partido e mais tarde para outros voos. Mas esta a barrar na falta de vontade do próprio em se candidatar que parece estar bem com a vida que leva não querendo embarcar nestas andanças. Manuel Ferreira Leite parece estar a dar pistas em como se vai candidatar, reconheço nela muitas capacidades é uma pessoa bastante culta e com experiência sendo que só se mete naquilo que sabe fazer melhor que outros.
Espero um bom candidato que faça frente ao actual Primeiro-ministro, só assim temos uma verdadeira democracia.
Hoje já temos a certeza de um candidato, Pedro Passos Coelho, alguém a meu ver com muitas capacidades e sem dúvidas com um grande sucesso na vida política, infelizmente para ele penso não ser ainda a altura dele para dirigir o partido e ser candidato a Primeiro-Ministro de Portugal, mas sem dúvida um nome a ter em conta num futuro já próximo.
Em relação a uma recandidatura de Menezes, este vai dizendo um não, mas penso não haver interesse em abandonar um barco em que se tornou comandante a tão pouco tempo, espero por isso uma recandidatura pelo menos por parte de alguém da mesma linha política.
Aguiar Branco é outro dos nomes falados sem duvida um nome interessante mas que peca pelo facto de não ser um "tubarão" conhecido na esfera mediática dos meios de informação. Por isso se algum dos grandes "tubarões" do partido se candidatar penso que Aguiar Branco não se candidata, sem eles, penso, Aguar Branco pode ser o próximo presidente do partido.
Quanto a "tubarões" temos a Manuela Ferreira Leite, Marcelo rebelo de Sousa e outros ainda resguardados. Pessoalmente queria ver Marcelo a avançar, penso ser o ideal para presidente do partido e mais tarde para outros voos. Mas esta a barrar na falta de vontade do próprio em se candidatar que parece estar bem com a vida que leva não querendo embarcar nestas andanças. Manuel Ferreira Leite parece estar a dar pistas em como se vai candidatar, reconheço nela muitas capacidades é uma pessoa bastante culta e com experiência sendo que só se mete naquilo que sabe fazer melhor que outros.
Espero um bom candidato que faça frente ao actual Primeiro-ministro, só assim temos uma verdadeira democracia.
Carlos Serra- Número de Mensagens : 87
Idade : 37
Localização : Cartaxo
Data de inscrição : 06/03/2008
Santana disponível
O ex-presidente do PSD Pedro Santana Lopes terminou o seu discurso perante o Conselho Nacional do partido, que decorre esta noite, afirmando-se "mais uma vez disponível para o combate". Pouco antes destas palavras, Alberto João Jardim, presidente do PSD Madeira, tinha manifestado o seu apoio a uma eventual candidatura do antigo primeiro-ministro à liderança do partido.
"Estou aqui mais uma vez disponível para o combate", declarou Pedro Santana Lopes, segundo relatos de quem ouviu a sua intervenção. À entrada para a reunião do Conselho Nacional, que se realiza num hotel em Lisboa, o presidente do grupo parlamentar do PSD escusou-se a esclarecer se vai ou não candidatar-se à liderança do PSD.
Já durante a reunião, Jardim declarou que apoiará Santana Lopes se este decidir candidatar-se à liderança do partido e defendeu que Manuela Ferreira Leite, candidata à presidência do partido, não tem possibilidades de vencer as legislativas de 2009.
Por favor, todos temos o nosso momento, o qual temos de aproveita-lo da melhor maneira. Este senhor teve o seu, agora devia dar alguns anos de descanso. Reconheço em Santana Lopes algumas qualidades mas nenhuma delas é para governar o País ou o Partido. Um dia quando este senhor dize, "Vou andar por aí" devia ter dito "Vou andar por aqui"
Carlos Serra- Número de Mensagens : 87
Idade : 37
Localização : Cartaxo
Data de inscrição : 06/03/2008
Candidatos versus Objectivos
Mais uma vez a oposição anda ás turras e não aproveita o desgoverno deste país. Santana não devia candidatar-se, já teve o seu tempo e não geriu da melhor maneira o partido embora tivesse um legado dificil deixado por Durão Barroso. Ferreira Leite, a competência é-lhe reconhecida e é das mais influentes na estrutura mas nesta altura penso que seja o candidato ideal para arrumar a "casa". Patinha Antão um senhor no nosso país mas sinceramente não sei se é o candidato ideal mas poderia fortalecer a estrutura com um lugar na CPN com Manuela Ferreira Leite. Passos Coelho é um jovem politico com ambição e mérito reconhecido nas estruturas nacionais da JSD e foi inclusivé um dos pensadores da profissionalização das nossas forças militares mas não vejo que possa mudar o rumo do partido embora já haja concelhias que o apoiam.
Para todos o objectivo tem que ser o mesmo, fazer subir o partido qualitativamente com uma aposta forte nas Autarquicas, tirar a maioria absoluta a José Sócrates, ganhar as Europeias e começar a pensar em 2013 que pode e tem que ser um ano bom para o PSD.
Para todos o objectivo tem que ser o mesmo, fazer subir o partido qualitativamente com uma aposta forte nas Autarquicas, tirar a maioria absoluta a José Sócrates, ganhar as Europeias e começar a pensar em 2013 que pode e tem que ser um ano bom para o PSD.
José Pato- Número de Mensagens : 15
Localização : Cartaxo
Data de inscrição : 07/03/2008
Re: Oposição em Eleições.
Apresento aqui o meu apoio directo para a candidatura da Manuela Ferreira Leite, da qual sou mandatário concelhio da juventude do Cartaxo. Neste seguimento, apresento aqui os otivos da minha escolha e aopio. Espero por isso, a participação de todos os militantes d PSD nas eleições do dia 31 d Maio:
Por Portugal, Pelo PSD
Num período, onde o sector político aparece fragilizado, com os jovens a afastarem-se da política, sem credibilidade perante a população, e as medidas governativas a serem tomadas sem o devido estudo ou debate pelo actual governo, o maior partido da oposição encontra-se mais uma vez em eleições. Portugal precisa de uma oposição activa, uma oposição com soluções, com ideias realizáveis e definidas, baseadas em estudos e em dados concretos. Esta tarefa cabe ao PSD, aquele que é o maior partido da oposição. E dentro deste só vejo uma pessoa, capaz de cumprir esta missão: Manuela Ferreira Leite.
O PSD precisa de alguém que seja ouvido pela seriedade e credibilidade transmitidas no discurso, conseguindo ser respeitado por todos. Manuela Ferreira Leite é o(a) única candidato(a) capaz de representar a credibilidade necessária ao partido e ao país deixando de lado o populismo, mediocridade e incompetência que tanto tem caracterizado a classe política nacional.
Manuela Ferreira Leite e a sua equipa são o símbolo da experiência política ao longos dos anos sabendo para onde vão e o que vão encontrar, conseguindo por isso, com a inclusão de gente nova e competente, “limpar a casa” o mais depressa possível e com isto lançar o partido para um período vitorioso, uma vez que se aproxima um período eleitoral com 3 importantes eleições para o futuro do país.
Esta candidatura é aquela que mais pode contribuir para melhorar o futuro do país, e isto significa, invariavelmente melhorar a vida dos jovens, pois sãos eles o futuro de Portugal. Jovens sempre uma palavra presente nas ideias da Manuela Ferreira Leite, defendendo a necessária valorização das licenciaturas que estão a cair em descrédito já não representando nos dias de hoje um emprego; a facilidade ao arrendamento por parte dos jovens quando estes saem de casa dos pais, ou medidas como o acesso ao crédito por parte dos jovens. Com a liderança de MFL temos a certeza que os jovens serão ouvidos e os seus direitos defendidos.
A nível interno todos os militantes reconhecem a necessidade do partido se unir e deixar de rumar para lados opostos. Manuela Ferreira Leite apresenta-se entre os candidatos como aquela que pode, sabe, e tem condições para tornar o partido unido e forte, pois só assim é possível lutar pelas causas para as quais se deve a existência do partido.
Ao nível nacional, encontramo-nos a cerca de um ano das eleições legislativas. O PSD precisa de apresentar um candidato forte e competente para retirar do poder José Sócrates. Só vejo um candidato capaz de tal, Manuela Ferreira Leite. Ela é quem se encontra melhor colocada para conseguir destronar o actual governo, ela tem a liderança e os conhecimentos para fazer melhorar o País. Um melhor futuro para Portugal passa por Manuela Ferreira Leite para isso apelo a todos os militantes do PSD para no próximo dia 31 de Maio irem votar Manuela Ferreira Leite.
Pela credibilidade, competência, conhecimento e experiência.
Por Portugal, Pelo PSD.
Carlos Serra – Mandatário do concelho do Cartaxo da candidatura de Manuela Ferreira Leite.
Serra@jsd.pt
Carlos Serra- Número de Mensagens : 87
Idade : 37
Localização : Cartaxo
Data de inscrição : 06/03/2008
Re: Oposição em Eleições.
Carlos coloquei uma notícia sobre o assunto no meu blog e transcrevi o teu texto para divulgação, espreita lá
Vasco Casimiro- Número de Mensagens : 28
Idade : 39
Localização : Cartaxo
Data de inscrição : 16/03/2008
Re: Oposição em Eleições.
Vasco, obrigado pela divulgação. Deixe aqui o link do teu blog para todos os que quiserem ir visita-lo:
http://vascocasimiro.blogspot.com/
http://vascocasimiro.blogspot.com/
Carlos Serra- Número de Mensagens : 87
Idade : 37
Localização : Cartaxo
Data de inscrição : 06/03/2008
Re: Oposição em Eleições.
Sempre que tiveres algo para divulgar é só enviares para o meu mail que eu coloco lá no blog assim que puder.
Vasco Casimiro- Número de Mensagens : 28
Idade : 39
Localização : Cartaxo
Data de inscrição : 16/03/2008
Re: Oposição em Eleições.
Voltando agora ao tema...
Aqui fica uma notícia sobre a camapnha da Manuela Ferreira Leite.
«Se não nos apresentarmos ao eleitorado com um candidato a primeiro-ministro capaz de enfrentar, de igual para igual, de olhos nos olhos, o engenheiro Sócrates, o partido ficará numa posição bastante complexa», afirmou Manuela Ferreira Leite, numa sessão de esclarecimento com militantes, em Beja.
Salientando que as eleições de 31 de Maio são «decisivas» para o PSD, porque «não se vai escolher apenas mais um presidente para o partido, mas também um candidato a primeiro-ministro», Manuela Ferreira Leite alertou que o partido ficará «fraquinho» se os militantes não escolherem «alguém que enfrente as eleições legislativas com a possibilidade de vencer o engenheiro Sócrates».
«É evidente que não vou dizer que o partido vai acabar. Não acaba, mas fica bem fraquinho», disse, salientando que estar na oposição «é incómodo» para o PSD, «um partido com vocação de poder».
Numa região marcada pela agricultura e instada por militantes a pronunciar-se sobre questões agrícolas, Manuela Ferreira Leite criticou a política agrícola do Governo PS e disse que o actual tutelar da pasta, Jaime Silva, «daria um grande contributo ao país se não fosse ministro».
Questionada por outro militante sobre o pagamento especial por conta, que criou quando era ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite disse «não estar arrependida» de ter implementado aquela medida, que considerou «essencial» para combater a fraude e a evasão fiscal.
Sublinhando que avançou para «ajudar a credibilizar» o PSD e retirá-lo da actual «situação de descrédito», Manuela Ferreira Leite fez questão de esclarecer os militantes de que «não é populista nem liberal» e que se for eleita o PSD «vai retomar as suas raízes sociais-democratas».
«Explicito completamente que eu não sou nem populista, nem liberal. Para isso terão outros candidatos. Eu sou social-democrata e se ganhar a presidência do partido o PSD retomará aquilo de que tem estado afastado: as suas raízes sociais-democratas», afirmou.
Manuela Ferreira Leite garantiu que todos os militantes são «decisivos» e «têm lugar no partido» e rejeitou a ideia das bases e das elites no PSD, que considerou uma «linguagem divisionista» e «uma luta de classes imprópria no partido».
«Não ponho de lado aqueles que não concordarem com o meu caminho, mas também não me vou deixar abalar pelas críticas e não vou, com certeza, deitar a toalha ao chão à primeira crítica, nem à segunda, nem a crítica nenhuma», disse, considerando uma «irresponsabilidade» alguém assumir a presidência de um partido e «a seguir não poder ouvir críticas».
Para Manuela Ferreira Leite, «o país precisa de um PSD forte e credível aos olhos da opinião pública», porque «as pessoas, de um modo geral, não estão muito satisfeitas com a situação que vivemos».
Por outro lado, acrescentou, «existe um Governo que está sem nenhuma motivação, porque não está a competir com ninguém. Faz o que entende e sem qualquer espécie de obstáculo».
«Provavelmente, o Governo até poderia fazer melhor do que faz. Mas não faz porque está sozinho e sem qualquer espécie de oposição», disse Manuela Ferreira Leite, defendendo que o PSD tem que «voltar a fazer oposição eficaz».
Questionada pelos jornalistas, Manuela Ferreira Leite escusou-se a comentar as acusações do líder cessante Luís Filipe Menezes, que, numa entrevista publicado hoje no Jornal de Notícias, relacionou-a «inequivocamente» com as pessoas que disse terem tentado pressioná-lo para que o PSD não avançasse com o pedido de inquérito do Banco de Portugal ao BCP porque «era muito perigoso» e «ia colocar em causa algumas off-shores de algumas personalidades».
Lusa/Sol
Aqui fica uma notícia sobre a camapnha da Manuela Ferreira Leite.
«Se não nos apresentarmos ao eleitorado com um candidato a primeiro-ministro capaz de enfrentar, de igual para igual, de olhos nos olhos, o engenheiro Sócrates, o partido ficará numa posição bastante complexa», afirmou Manuela Ferreira Leite, numa sessão de esclarecimento com militantes, em Beja.
Salientando que as eleições de 31 de Maio são «decisivas» para o PSD, porque «não se vai escolher apenas mais um presidente para o partido, mas também um candidato a primeiro-ministro», Manuela Ferreira Leite alertou que o partido ficará «fraquinho» se os militantes não escolherem «alguém que enfrente as eleições legislativas com a possibilidade de vencer o engenheiro Sócrates».
«É evidente que não vou dizer que o partido vai acabar. Não acaba, mas fica bem fraquinho», disse, salientando que estar na oposição «é incómodo» para o PSD, «um partido com vocação de poder».
Numa região marcada pela agricultura e instada por militantes a pronunciar-se sobre questões agrícolas, Manuela Ferreira Leite criticou a política agrícola do Governo PS e disse que o actual tutelar da pasta, Jaime Silva, «daria um grande contributo ao país se não fosse ministro».
Questionada por outro militante sobre o pagamento especial por conta, que criou quando era ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite disse «não estar arrependida» de ter implementado aquela medida, que considerou «essencial» para combater a fraude e a evasão fiscal.
Sublinhando que avançou para «ajudar a credibilizar» o PSD e retirá-lo da actual «situação de descrédito», Manuela Ferreira Leite fez questão de esclarecer os militantes de que «não é populista nem liberal» e que se for eleita o PSD «vai retomar as suas raízes sociais-democratas».
«Explicito completamente que eu não sou nem populista, nem liberal. Para isso terão outros candidatos. Eu sou social-democrata e se ganhar a presidência do partido o PSD retomará aquilo de que tem estado afastado: as suas raízes sociais-democratas», afirmou.
Manuela Ferreira Leite garantiu que todos os militantes são «decisivos» e «têm lugar no partido» e rejeitou a ideia das bases e das elites no PSD, que considerou uma «linguagem divisionista» e «uma luta de classes imprópria no partido».
«Não ponho de lado aqueles que não concordarem com o meu caminho, mas também não me vou deixar abalar pelas críticas e não vou, com certeza, deitar a toalha ao chão à primeira crítica, nem à segunda, nem a crítica nenhuma», disse, considerando uma «irresponsabilidade» alguém assumir a presidência de um partido e «a seguir não poder ouvir críticas».
Para Manuela Ferreira Leite, «o país precisa de um PSD forte e credível aos olhos da opinião pública», porque «as pessoas, de um modo geral, não estão muito satisfeitas com a situação que vivemos».
Por outro lado, acrescentou, «existe um Governo que está sem nenhuma motivação, porque não está a competir com ninguém. Faz o que entende e sem qualquer espécie de obstáculo».
«Provavelmente, o Governo até poderia fazer melhor do que faz. Mas não faz porque está sozinho e sem qualquer espécie de oposição», disse Manuela Ferreira Leite, defendendo que o PSD tem que «voltar a fazer oposição eficaz».
Questionada pelos jornalistas, Manuela Ferreira Leite escusou-se a comentar as acusações do líder cessante Luís Filipe Menezes, que, numa entrevista publicado hoje no Jornal de Notícias, relacionou-a «inequivocamente» com as pessoas que disse terem tentado pressioná-lo para que o PSD não avançasse com o pedido de inquérito do Banco de Portugal ao BCP porque «era muito perigoso» e «ia colocar em causa algumas off-shores de algumas personalidades».
Lusa/Sol
Carlos Serra- Número de Mensagens : 87
Idade : 37
Localização : Cartaxo
Data de inscrição : 06/03/2008
Re: Oposição em Eleições.
Lisboa, 31 Mai (Lusa) - Manuela Ferreira Leite foi hoje eleita líder do PSD com 37,6 por centos dos votos, anunciou hoje o Conselho de Jurisdição Nacional do partido.
O presidente do Conselho de Jurisdição Nacional (CJN), Amorim Pereira, anunciou hoje aos jornalistas os resultados das eleições directas do PSD, ainda não definitivos (faltam apurar 25 secções nacionais e secções fora da Europa), mas "resultados fiáveis" que não sofrerão alterações.
Manuela Ferreira Leite obteve 16.564 votos, num universo total de 43.983 votantes (registaram-se 250 votos brancos e 46 nulos).
Em segundo lugar nas eleições directas do PSD ficou Pedro Passos Coelho, com 13.664 votos, correspondentes a 31,07 por cento dos votos.
Muito próximo, mas em terceiro, ficou Pedro Santana Lopes: 13.115 votos, correspondentes a 29,82 por cento do total.
Em último lugar, ficou o candidato Mário Patinha Antão, com apenas 294 votos (0,67 por cento).
Amorim Pereira referiu ainda que, nas eleições de hoje, "não se registaram quaisquer ocorrências que possam põe em causa a regularidade das eleições".
Estavam inscritos para votar 77.090 militantes.
Além do novo presidente do PSD, os militantes escolheram os delegados ao XXXI Congresso do partido, que nos dias 20, 21 e 22 de Junho, em Guimarães, elegerá os novos órgãos nacionais.
A disputa pela liderança do PSD foi provocada pela demissão de Luís Filipe Menezes, anunciada a 17 de Abril, das funções de presidente do partido, que exercia há seis meses.
SMA.
Lusa/Fim
No Cartaxo Manuela Ferreira Leite ganhou com uma percentagem de 60 %, tendo Pedro Passos Coelho ficado em segundo com 30% dos votos e Santana Lopes em terceiro com 10% dos votos, Patinha Antão não recebeu qualquer voto.
O militante acreditam neste programa para o partido e para o País. Espero ter um partido únido para daqui a um ano estarmos a comemorar a vitória daquela que será a segunda Primeira-ministro de Portugal.
Por Portugal, pel PSD.
O presidente do Conselho de Jurisdição Nacional (CJN), Amorim Pereira, anunciou hoje aos jornalistas os resultados das eleições directas do PSD, ainda não definitivos (faltam apurar 25 secções nacionais e secções fora da Europa), mas "resultados fiáveis" que não sofrerão alterações.
Manuela Ferreira Leite obteve 16.564 votos, num universo total de 43.983 votantes (registaram-se 250 votos brancos e 46 nulos).
Em segundo lugar nas eleições directas do PSD ficou Pedro Passos Coelho, com 13.664 votos, correspondentes a 31,07 por cento dos votos.
Muito próximo, mas em terceiro, ficou Pedro Santana Lopes: 13.115 votos, correspondentes a 29,82 por cento do total.
Em último lugar, ficou o candidato Mário Patinha Antão, com apenas 294 votos (0,67 por cento).
Amorim Pereira referiu ainda que, nas eleições de hoje, "não se registaram quaisquer ocorrências que possam põe em causa a regularidade das eleições".
Estavam inscritos para votar 77.090 militantes.
Além do novo presidente do PSD, os militantes escolheram os delegados ao XXXI Congresso do partido, que nos dias 20, 21 e 22 de Junho, em Guimarães, elegerá os novos órgãos nacionais.
A disputa pela liderança do PSD foi provocada pela demissão de Luís Filipe Menezes, anunciada a 17 de Abril, das funções de presidente do partido, que exercia há seis meses.
SMA.
Lusa/Fim
No Cartaxo Manuela Ferreira Leite ganhou com uma percentagem de 60 %, tendo Pedro Passos Coelho ficado em segundo com 30% dos votos e Santana Lopes em terceiro com 10% dos votos, Patinha Antão não recebeu qualquer voto.
O militante acreditam neste programa para o partido e para o País. Espero ter um partido únido para daqui a um ano estarmos a comemorar a vitória daquela que será a segunda Primeira-ministro de Portugal.
Por Portugal, pel PSD.
Carlos Serra- Número de Mensagens : 87
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